quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Resenha: Assassinato no Monte Fuji



Assassinato no Monte Fuji
Shizuko Natsuki
Editora Brasiliense
217 páginas
Tradução de Sonia Goldfeder

Assassinato no Monte Fuji, de autoria de Shizuko Natsuki, fez parte de uma leva de autores japoneses publicados na década de 1980 pela editora Brasiliense. É o único livro da autora publicado no Brasil, e encontra-se fora de catálogo, sendo possível comprá-lo em sebos.

Este enredo policial curto e interessante inicia com a visita da americana Jane Prescott, convidada por sua amiga japonesa Chiyo Wada a passar os festejos de Ano Novo no Japão, em um das residências da riquíssima família Wada, proprietária de um importante laboratório farmacêutico. A vinda de Jane também é motivada pela ajuda que a amiga americana dá a Chiyo, que está prestes a se formar em uma universidade feminina e precisa terminar sua tese em tempo.

Um pouco hesitante pelo fato de ser uma estrangeira a entrar num ambiente familiar em pleno Ano Novo, Jane é recebida pela família Wada e conhece os tipos que se reúnem na mansão da família, próxima ao Monte Fuji. Ela conhece a mãe, o padrasto da jovem, o tio-avô Youhei e seu irmão Shigeru, a tia-avó Mine, o jovem Takuo e o médico Shohei. Todos possuem relações um pouco conturbadas entre si, sendo que a única pessoa que desfruta de maior consideração entre eles é Chiyo.

Tudo parecia correr bem até que a tranquilidade da família é interrompida por um assassinato dentro da casa, que envolverá Jane e Chiyo, bem como outros membro dos Wada, em um plano sórdido que se desenrolará na parte final, quando tudo parecia ter sido resolvido nos capítulos anteriores.

Este livro me pareceu, a princípio, mais um enredo chato e óbvio no qual o truque do "quem matou" típico de novelas é sabido desde o começo. Estava quase para desistir de ler esse livro, mas resolvi dar uma chance para ver se ele conseguiria me surpreender. Todos os dados do crime pareciam ter sido dados de bandeja ao leitor no começo, mas uma virada ocorre na segunda metade do livro. O leitor acompanha as questões levantadas pelos investigadores, a confrontação das provas e dos testemunhos da família Wada, e só vai saber de fato a verdade nas páginas finais.

Sinceramente, não curti muito este livro. Achei interessante o fato de ler um título de suspense japonês, mas o enredo e os personagens não despertaram, pelo menos para mim, a vontade de acompanhar tudo avidamente como eu gostaria. Jane Prescott, que era para ser a protagonista, parece sumir no enredo e só voltar na parte final, ajudando os investigadores a solucionar o crime de uma maneira que não me convenceu. Esperava que o suspense pudesse me prender até o final, mas o que ocorreu é que eu terminei de ler este livro mais ou menos por me sentir obrigada. Isso foi o que senti em relação ao livro.

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